A falta de recursos dificulta a implementação de projetos culturais em Balneário Camboriú (por Vereador Rodrigo Bohr)
Não é de hoje que muitos municípios estão passando dificuldades financeiras, e cortando repasses para as máquinas culturais dos municípios. A Cultura não é prioridade atual do governo. Assim como em outros municípios, não demorou muito para que essa realidade chegasse no município de Balneário Camboriú em Santa Catarina.
Conforme entrevista concedida ao Jornal Página 3, o ex-presidente George Varela da Fundação Cultural de Balneário Camboriú (FCBC), afirmou o fato de que a organização está com grandes dificuldades financeiras, e que inclusive este foi um dos motivos de sua saída. Em outro momento, anteriormente à sua saída da FCBC, o Jornal Página 3 já havia realizado este diagnóstico: “[...] a decisão está tomada a algumas semanas e ele só não deixou a Fundação antes porque tentou garantir recursos financeiros mínimos para manter parte da programação cultural”
Ainda, o ex-presidente argumentou que o orçamento da fundação estava diminuindo ano a ano, afirmando que isso poderia levar ao cancelamento de alguns projetos que a FCBC tem interesse em realizar, fragilizando a manutenção preventiva das máquinas culturais que a organização administra.
A fragilidade na manutenção dos equipamentos culturais se comprovou com a ocorrência de chuvas no mês de janeiro, segundo o site da Fundação Cultural, que impossibilitou a operação da Biblioteca Municipal Machado de Assis devido a problemas na sua infraestrutura que colocariam em risco seus usuários e funcionários.
Diante dessas declarações dadas pelo ex-presidente da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, é visível que uma ação mais enérgica deveria ser feita em prol da cultura do município de Balneário Camboriú que se demonstra muito fragilizada em contexto municipal e nacional.
Neste sentido, há algumas respostas. Dentre elas, a FCBC por meio do decreto 8076/2016, Art. 7, inciso III, viabiliza a cobrança de uso de algumas funções da máquina cultural do município o que poderia ser uma opção para arrecadação de fundos para a FCBC. Porém, ainda assim, a falta de recursos financeiros aparece assombrando quem é beneficiado pelo seu gratificante trabalho artístico cultural.
Uma solução viável parece vir através dos trabalhos do Vereador Rodrigo Bohr que colocou este tema em pauta propondo regulamentar o artigo que dispõe sobre cobranças dos equipamentos culturais da FCBC. Através de sua atividade parlamentar ele está sugerindo a criação de uma nova estrutura penando novas formas de cobranças em alguns serviços disponibilizados pela FCBC, aumentando assim a arrecadação de fundos, suprindo as necessidades do município, e até mesmo estimulando a valorização dos artistas da cidade.
Há muito trabalho para ser feito pela gestão municipal, e é com o comprometimento do legislativo e executivo que dispostos a atuar em conjunto, poderá assim alcançarmos uma nova “cultura”, visando tornar não apenas uma referência já consagrada no turismo nacional, mas também uma referência cultural.
Texto informado pela assessoria do vereador Rodrigo Bohr,
(Esta postagem faz parte da atividade intitulada "Vereador por um dia" no qual acadêmicos simulam o processo de proposição, discussão e votação de propostas legislativas. Para mais informações clique aqui).
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