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Cadastro municipal de diabéticos poderá ser criado


Projeto protocolado recentemente na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú dispõe da criação de uma política municipal para cadastro e amparo às pessoas com diabetes, assim como a prevenção da doença. A proposta foi apresentada pelos parlamentares João Simas e Rafaela Dalago e engloba ações nas mais diversas secretarias do município, focando no mapeamento dos portadores da doença.

Os proponentes justificam que esta é uma doença silenciosa que já abrange mais de 16 milhões de pessoas em todo país, e quando não identificada a tempo e tratada corretamente pode ocasionar danos aos olhos, rins, fígado, nervos e grandes vasos vasculares, que podem acarretar perda de visão, derrames, amputações. insuficiência renal e levar a morte. “A intenção é saber onde estão os diabéticos em Balneário Camboriú e levantar o debate com a sociedade sobre o tema. A política foi feita pensando em uma forma de agregar diversas áreas do poder público e abranger o máximo de pessoas possível”, garantiu João Simas.

Ainda na proposta, os parlamentares reservaram várias ações em escolas, a fim de alertar os pais para a diabetes tipo um, conhecida também como diabete infantil, já que surge a partir de uma deficiência do próprio corpo. Para casos como estes, o projeto de lei prevê obrigações para os pais, que devem zelar pelo tratamento e ensinamento de seus filhos  a como lidar com a doença.

Todo projeto foi desenvolvido de forma que não sejam gerados custos ao município, abordando ações simples e cotidianas que já são feitas, mas que precisam ser ampliadas. “Só em 2014 foram estimadas quase cinco milhões de mortes no Brasil. A diabetes mata mais que o próprio HIV. Precisamos falar do assunto e garantir qualidade de vida aos nossos munícipes. Podemos fazer isso de forma simples e econômica”, ressaltou a parlamentar Rafaela Dalago.

Os proponentes demonstraram confiança em relação a aprovação do projeto, já que, segundo eles, a prevenção da doença garante economia futura com tratamentos mais avançados aos pacientes, como hemodiálise ou até mesmo transplantes de rim. A proposta passou pelas comissões permanentes da Câmara de Vereadores e segue para discussão e votação em plenário no dia 27 de outubro. Se o voto dos demais parlamentares garantir a aprovação do projeto, o Poder Executivo terá até 60 dias para regulamentar e colocar em prática a nova lei.

(Esta postagem faz parte da atividade intitulada "Vereador por um dia" no qual acadêmicos simulam o processo de proposição, discussão e votação de propostas legislativas. Para mais informações clique aqui).

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